A literatura cubana, desde seu começo, se afirma nos contextos dos períodos de sua história, refletida muito nitidamente, sobretudo na narrativa e mais ainda na novela. Novelas que refletem esse acontecer insuflado dos ventos libertários, e que confirmam a produção de muitos dos seus prosadores mais importantes. O primeiro grande poeta cubano foi José Maria de Heredia, que dominou a literatura da Ilha nas primeiras décadas do século XIX, e foi banido de Cuba devido às suas atividades revolucionárias.
A geração romântica foi formada por José Jacinto Milanês, Plácido e Juan Clemente Zenea (poesia); Cirilo Villaverde e Gertrudis Gómez de Avellaneda (prosa). Mártir da independência de seu país, José Marti foi também um dos precursores do Modernismo. A revolução cubana nasce sob a influência do seu ideário, e um de seus axiomas básicos era a cultura como alicerce da liberdade. No início do século XX, a tendência na ficção era naturalista (Jesus Castellanos, Miguel del Carrión, Carlos Louveira, Luis Fellipe Rodrigues).
Após a Revolução, a literatura cubana dividiu-se em duas correntes: a oficial e a do exílio (Guillermo Cabrera Infante). A grande maioria dos escritores cubanos surgidos antes da Revolução, e que eram poucos, se vinculou decididamente ao processo de construção socialista, recriando suas obras com uma visão bem definida do mundo em prol da liberação. A literatura cubana da Revolução cobre uma ampla e variada gama temática, que expressa com grande riqueza a complexidade do homem e do mundo.
Lezama Lima é considerado pelos críticos e escritores como o poeta cubano mais importante junto a José Marti, e um dos representantes fundamentais da língua espanhola do século XX. Seu estilo barroco e culto, sustentado pela metáfora e a tradição do “Século do Ouro”, têm influenciado vários poetas contemporâneos.
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