domingo, 21 de junho de 2015

Resenha - Abascanto (Diogo de Souza)

Edição: 1
Editora: Dracaena
Ano: 2010
Páginas: 238


Sinopse:

Em uma rua isolada da cidade, três seres se materializam em pleno ar. Grigori: guardiões de outra dimensão que lutam para proteger a humanidade da influência de seus irmãos caídos.
Érico nunca imaginou que eles sequer existiam, ou que seu pai fosse um deles. Após testemunhar uma luta entre estes seres, sua vida se transforma em uma corrida para salvar a si mesmo, sua família, seus amigos.
Sua única vantagem: o Abascanto, ser imune aos poderes sobrenaturais dos caídos e dos grigori. Com ele, terá de impedir os planos que um ser de sete mil anos tem para a humanidade...
E rezar para que a irmã faça a escolha certa.

Opinião:

A fórmula é clichê: seres de outros planetas ou dimensões que estão na Terra há muitos anos e estão presentes em grandes corporações, controlando os rumos das mais diversas áreas. Alguém descobre que tem poderes que nem imaginava, se revolta e corre atrás da verdade.

O ponto forte do livro é a descrição das lutas, o que mostra que o autor deve ter conhecimento de artes marciais. Além disso, temos personagens com personalidade marcante, como o protagonista Érico e o vilão Sariel, sem deixarmos de citar as mulheres, principalmente Belial.

A trama fluiu naturalmente, tanto que terminei de ler o livro em poucos dias. Isso significa que a obra é boa, sem entraves, com cenas de tirar o fôlego frequentes e diálogos suficientes, sem chegar ao ponto de se tornarem monótonos.

A literatura fantástica brasileira é excelente e esse livro comprova mais uma vez a qualidade de nossos autores.



sábado, 2 de maio de 2015

Morre a escritora Ruth Rendell



Ruth Rendell, prolífica autora de livros policiais e de suspense, morreu neste sábado em Londres aos 85 anos e era a digna herdeira da grande dama da literatura de crime, Agatha Christie.
Rendell, uma implacável observadora das fragilidades humanas e da sociedade inglesa contemporânea, sofreu um derrame em janeiro e desde então estava internada em estado crítico.
Nascida em 17 de fevereiro de 1930 em Woodford, na região de Londres, a filha de professores trabalhou durante muitos anos como repórter para vários jornais locais. De acordo com rumores, teve que abandonar o emprego no Chigwell Times depois de um texto sobre um jantar no clube de tênis local ao qual não compareceu. Ela não mencionou a morte súbita do orador convidado a noite.
Em 1964, Rendell criou o personagem do inspetor Reginald Wexford, protagonista de vários livros, que guardava alguma semelhança com seu pai falecido.
As investigações de Wexford levaram a escritora a se aprofundar nos males da sociedade britânica: violência doméstica, racismo e pobreza.
"Gosto de mostrar a sociedade como ela é", costumava afirmar.
A série de livros com Wexford, que se passam na fictícia cidade de Kingsmarkham, foi adaptada para a televisão e exibida durante 13 anos.
A partir de 1964, Ruth Rendell começou a apresentar uma alta produtividade: um livro a cada oito ou nove meses.
Paralelamente, começou a escrever obras mais psicológicas, uma espécie de romance policial sem policiais, nas quais a investigação contava menos que as circunstâncias que levaram ao crime, assim como em outras histórias de suspense assinadas com o pseudônimo Barbara Vine.

terça-feira, 10 de março de 2015

Resenha - 8ª Confissão (James Patterson)

Editora: Arqueiro
Ano: 2013
Páginas: 192


Terceiro livro de James Patterson que leio e, com certeza, o mais fraco!!!

O DIA DA CAÇA e 4 DE JULHO eu achei sensacionais, com tramas que realmente me prenderam a atenção, o que faltou em 8ª CONFISSÃO. Eu virava as páginas na ânsia de a história tomar fôlego, mas em nenhum momento isso aconteceu.

Achei muito repetitiva a história de a policial se envolver com o parceiro de trabalho e a tal da Yuki contar suas desventuras amorosas. Os assassinatos ocorridos não apresentaram um conexão muito lógica (se é que havia alguma!!!). Os motivos dos crimes eram os mais lógicos possíveis, não apresentando nada que pudesse surpreender.

Outra coisa que sempre me incomodou (isso vale para qualquer livro) é o excesso de detalhes. Essa história de "camisa azul com listras brancas, calça com dois bolsos dos lados e dois atrás, óculos com aros verdes e redondos, meias azuis desfiadas, sapatos marrons com bico quadrado e sola grossa, além de um cachecol vermelho com desenhos em preto e branco", é a coisa mais insuportável que alguém pode ler (não tem essa descrição no livro, mas foi usado para exemplificar o que estou dizendo).

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Musas do metal - Elize Ryd




Elize Ryd, nascida em 15 de outubro de 1984, é uma cantora, dançarina e compositora sueca, mais famosa por ser a vocalista da banda de metal death/power melódico Amaranthe. Ela também ganhou alguma popularidade antes do início da banda através da realização de vocais para a banda de power metal sinfônico Kamelot, tanto em turnê quanto no estúdio. Ela canta na faixa de soprano.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Os livros mais vendidos em outubro - Revista Veja - Outubro 2014

Ficção: 

  1. O Sangue do Olimpo - Rick Riordan 
  2. Se Eu Ficar - Gayle Forman 
  3. A Culpa é das Estrelas - John Green 
  4. Para Onde ela Foi - Gayle Forman 
  5. Cidades de Papel - John Green 
  6. O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
  7. Quem É Você, Alasca? - Jonh Green 
  8. Divergente - Veronica Roth 
  9. O Teorema de Katherine - John Green
  10. Felicidade Roubada - Augusto Cury 

    Não ficção:
    1. Nada a Perder 3 - Edir Macedo 
    2. Aparecida - Rodrigo Alvarez 
    3. Guga, um Brasileiro - Gustavo Kuerten
    4. Getúlio: 1945-1954 - Lira Neto
    5. Eu Sou Malala - Malala Yousafzai 
    6. Sonho Grande - Cristiane Correa 
    7. Daniel: Minha Estrada - Daniel 
    8. O Diário de Anne Frank - Anne Frank 
    9. Mentes Consumistas - Ana Beatriz Silva 
    10. As Deliciosas Receitas do Tempero de Família - Rodrigo Hilbert 

    Autoajuda e esoterismo: 
    1. Ansiedade - Augusto Cury 
    2. Não se Apega Não - Isabela Freitas 
    3. De Volta ao Mosteiro - James C. Hunter 
    4. As Regras de Ouro dos Casais Saudáveis - Augusto Cury
    5. O Manual do Empreendedorismo - Caetano Bruno 
    6. O Poder da Coragem - Jober Chaves 
    7. Sonhos Não Têm Limites - Ignácio de Loyola Brandão
    8. Casamento Blindado - Renato e Cristiane Cardoso
    9. Metas que Desafiam - Mark Murph
    10. O Monge e o Executivo - James Hunter 

    quinta-feira, 9 de outubro de 2014

    As palavras mais usadas nos nomes das bandas

    O site Invisible Orange conduziu uma importante pesquisa procurando listar as palavras mais usadas em nomes de bandas a partir de dados do Metal Archives. Seguem abaixo as 100 palavras mais usadas.


    001. Death – 1,184 citações
    002. Black – 1,157 citações
    003. Dark – 1,094 citações
    004. Blood – 924 citações
    005. Dead – 741 citações
    006. Hell – 704 citações
    007. War – 731 citações
    008. Necro – 632 citações
    009. Soul – 538 citações
    010. Night – 520 citações
    011. Fall – 503 citações
    012. Hate – 470 citações
    013. God – 455 citações
    014. Evil – 449 citações
    015. Kill – 415 citações
    016. Fire – 392 citações
    017. Storm – 389 citações
    018. Rain – 388 citações
    019. Lord – 385 citações
    020. Head – 383 citações
    021. Metal – 359 citações
    022. Human – 347 citações
    023. Light – 345 citações
    024. Moon – 329 citações
    025. Winter – 322 citações
    026. Shadow – 304 citações
    027. Demon – 300 citações
    028. Satan – 298 citações
    029. Pain – 297 citações
    030. Eternal – 285 citações
    031. Dream – 284 citações
    032. Burn – 273 citações
    033. Witch – 271 citações
    034. Chaos – 266 citações
    035. Flesh – 265 citações
    036. Cult – 264 citações
    037. Goat – 261 citações
    038. Rage – 259 citações
    039. Terror – 252 citações
    040. Force – 249 citações
    041. Fear – 249 citações
    042. Throne – 245 citações
    043. Wolf – 241 citações
    044. Stone – 240 citações
    045. Christ – 236 citações
    046. Steel – 232 citações
    047. Rot – 231 citações
    048. Funeral – 230 citações
    049. Torment – 222 citações
    050. Ritual – 216 citações
    051. Cross – 214 citações
    052. Gate – 213 citações
    053. Frost – 208 citações
    054. Gore – 202 citações
    055. Doom – 199 citações
    056. Corpse – 198 citações
    057. Beyond – 194 citações
    058. Crypt – 189 citações
    059. Infernal – 189 citações
    060. Wind – 189 citações
    061. Brain – 185 citações
    062. Lost – 178 citações
    063. Grim – 175 citações
    064. Ash – 175 citações
    065. Iron – 169 citações
    066. Face – 167 citações
    067. Raven – 166 citações
    068. Spirit – 165 citações
    069. Morbid – 164 citações
    070. Forest – 155 citações
    071. Sick – 154 citações
    072. Cold – 147 citações
    073. Skull – 147 citações
    074. Anger – 147 citações
    075. Fuck – 146 citações
    076. Fallen – 145 citações
    077. Grind – 144 citações
    078. Devil – 140 citações
    079. Ruin – 140 citações
    080. Thrash – 137 citações
    081. Suffer – 135 citações
    082. Murder – 133 citações
    083. Divine – 133 citações
    084. Slaughter – 133 citações
    085. Brutal – 132 citações
    086. Child – 126 citações
    087. Nocturnal – 124 citações
    088. Sorrow – 124 citações
    089. Psycho – 123 citações
    090. Torture – 122 citações
    092. Wrath – 121 citações
    093. Serpent – 119 citações
    094. Agony – 118 citações
    095. Slave – 116 citações
    096. Heaven – 113 citações
    097. Circle – 112 citações
    098. Grace – 111 citações
    099. Noise – 111 citações
    100. Ancient, Dragon e Hand – 108 citações

    Fonte: Heavy Metal: as palavras mais usadas em nomes de bandas http://whiplash.net/materias/curiosidades/198945.html#ixzz3Fgq4sSyq

    segunda-feira, 11 de agosto de 2014

    Poesia - Um testamento do mundo (Majela Colares)


    Trecho da parte 1

    Um verde antigo no seduz agora
    quando de cinza se tisnam instantes
    folhas em fuga, se sabe, distantes
    vagando soltas pelo mundo afora

    folhas ao vento - de um outono - errantes
    veredas tardias...pó sem retorno
    seguindo gestos de sinais mutantes

    ameaça certa a vagar em torno...
    males de outrora que sopram rumores
    - tremem espinhos, raízes e flores - 
    reverso do inverso...borda e contorno

    quarta-feira, 28 de maio de 2014

    Resenha - A intimação (John Grisham)

    Editora: Rocco
    Ano: 2002
    Páginas: 283

    Sinopse:

    Um grande mistério conduz a história de Ray Atlee, um advogado da Virgínia que atende a uma solicitação do juiz Reuben, seu pai. O velho juiz está doente e sabe que o fim se aproxima. Durante quarenta anos ele exerceu um razoável poder político na pequena cidade de Clanton, no Mississípi, mas depois de perder uma eleição para um candidato mais jovem passou a experimentar o ostracismo. De Maple Run, a mansão decadente onde vive, ele convoca os dois filhos para uma reunião, para discutir a administração de seus bens.

    Forrest, o filho mais novo, tem 36 anos e ostenta o título de ovelha negra da família. Usou todo tipo de droga e mora no Menphis. Ray chega primeiro a Maple Run e encontra o pai morto no sofá, ao lado de um pacote de morfina. Sobre a escrivaninha, um testamento o coloca como inventariante na divisão dos parcos bens. Mas uma porta aberta do armário revela ao advogado uma fortuna em espécie, acondicionada em caixas de papel de carta. Ele esconde o achado de todos, inclusive do irmão, e tente descobrir a origem do dinheiro, pois o pai ganhava apenas 52 mil dólares por ano de pensão, e doava quase tudo à caridade.

    Opinião:

    Terceiro livro que leio desse autor e posso considerá-lo o mais fraco. A trama até segue de uma forma coesa, mas o final é vazio. A sinopse nos faz achar que uma grande coisa fez com que o pai do personagem principal tivesse milhões de dólares guardados em casa, mas fica um pouco obscura a resolução do mistério.

    A maneira como John Grisham mostra os bastidores do mundo jurídico continua sendo o ponto forte de seus livros, mas nessa obra o trabalho ficou abaixo da expectativa.

    Os personagens não empolgam e isso tira o embalo do livro. Quando se imagina que o final pode salvar, eis que surge uma indefinição ou falta de clareza.


    quinta-feira, 17 de abril de 2014

    A morte de Gabriel García Marquez



    Hoje o mundo perdeu um dos maiores escritores da atualidade. O colombiano Gabriel García Marquez, nascido em 1927, faleceu em decorrência de câncer no fígado, pulmão e gânglios.

    Biografia:

    Gabriel José García Márquez nasceu em Aracataca (Colômbia), e foi criado na casa de seus avós maternos, que iriam influenciar o futuro literato com as histórias que contavam. O avô, coronel Nicolas Márquez, veterano da guerra civil colombiana (que se estendeu de 1899-1902), narrava-lhe suas aventuras militares, e a avó, Tranquilina Iguarán, relatava fábulas e lendas que transmitiam sua visão mágica e supersticiosa da realidade.

    García Márquez, ou simplesmente Gabo, completou os primeiros estudos em Barranquilla e Zipaquirá, onde teve um professor de literatura, Carlos Julia Calderón Hermida, que desempenhou papel marcante em sua decisão de se tornar um escritor e a quem dedicaria seu romance "O Enterro do Diabo" (1955). Por insistência dos pais, Márquez chegou a iniciar o curso de direito na Universidade Nacional, em Bogotá, mas logo enveredou para o jornalismo, assumindo uma coluna diária no recém-fundado jornal "El Universal". Nunca se graduou.


    Nessa época, final da década de 1940, publicou seus primeiros contos, "La Tercera Resignación" e "Eva Está Dentro de su Gato". Consagrou-se na carreira jornalística ao ingressar na redação de "El Espectador", onde se tornou o primeiro crítico de cinema do jornalismo colombiano e depois um brilhante cronista e repórter, que exerceu influência na vida cultural do país. Em 1955, viajou para a Europa como correspondente do jornal, após a publicação de uma extensa reportagem, "Relato de um Náufrago", que desagradou ao governo do general Roja Pinillas.

    No final dos anos 50, de volta às Américas, trabalhou em Caracas (Venezuela), em Cuba, onde passou seis meses, e em Nova York, dirigindo a agência de notícias cubana Prensa Latina. Em 1960, García Márquez mudou-se para a Cidade do México e começou a escrever roteiros para cinema. No ano seguinte, publicou "Ninguém Escreve ao Coronel" e, em 1962, "O Veneno da Madrugada", que ganhou o Prêmio Esso de Romance, na Colômbia.


    Em 1966, segundo depoimento do escritor mexicano Carlos Fuentes, quando voltava do balneário de Acapulco para a Cidade do México, García Márquez teve o momento de inspiração para escrever o romance que ruminava há mais de uma década. Largou o emprego, deixando o sustento da casa e dos dois filhos a cargo da mulher, Mercedes Barcha. Isolou-se pelos próximos 18 meses, trabalhando diariamente por mais de oito horas. No ano seguinte, publicou aquele que seria sua obra mais conhecida, "Cem Anos de Solidão" (1967) - unanimemente uma obra-prima da literatura em língua espanhola.


    Com o sucesso, mudou-se para Barcelona, Espanha, onde permaneceu até 1975, passando temporadas em Bogotá, México, Cartagena (Colômbia) e Havana. Em 1981, voltou para a Colômbia. Acusado pelo governo de colaborar com a guerrilha, exilou-se no México. Nesse período, publicou novos romances, livros de contos e antologias de sua produção jornalística e de ficção.

    Em 1982, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Segundo se soube posteriormente, a premiação foi disputada com o escritor inglês Graham Greene e o alemão Günther Grass. Diante da Academia Sueca e de quatrocentos convidados, pronunciou o discurso "A Solidão da América Latina", questionando os estereótipos com que os latino-americanos eram vistos na Europa e a falta de atenção dos países ricos ao continente.


    O escritor retornou ao jornalismo em 1999, quando passou a dirigir a revista "Cambio". Em 2002, publicou "Viver Para Contá-la", primeiro volume de sua autobiografia. Entre outras obras de destaque, García Márquez é o autor de "Crônica de uma Morte Anunciada" (1981), "O Amor nos Tempos do Cólera" (1985), "O General em Seu Labirinto" (1989) e "Notícias de um Seqüestro" (1996). O último romance que publicou, em 2004, intitula-se "Memórias de Minhas Putas Tristes".


    Alguns de seus textos foram adaptados para o cinema, como "Eréndira", de 1983, estrelado por Cláudia Ohana e dirigido por Ruy Guerra, e "O Amor nos Tempos do Cólera", de 2007, dirigido pelo inglês Mike Newell, e com a participação de Fernanda Montenegro.

    domingo, 16 de março de 2014

    10 grandes bandas brasileiras

    Uma lista de grande bandas brasileiras, desde o humor dos Mamonas Assassinas até o thrash metal do Sepultura:

    1-Legião Urbana
    Em 2014, completam-se 18 anos da morte de Renato Russo... E a Legião Urbana ainda é um dos nomes mais rentáveis da EMI Odeon. Afora isso, suas músicas ainda são hinos tocados e cantados em qualquer canto do país. Porque são fáceis, dizem os críticos. Dane-se! O fato é que o sucesso estrondoso do grupo e a relação messiânica que os fãs ainda têm por Renato é algo digno da maior banda de rock do Brasil. Muito maior que suas limitações técnicas.
    2-Titãs
    Nunca, em tempo algum, o Brasil viu uma banda tão diferente e tão versátil. O fato de serem oito integrantes – sendo cinco cantores – era algo quase irrelevante perto da heterogeneidade de seu repertório: pop, brega, new wave, punk, música eletrônica, hard rock, heavy metal, acústico... Os Titãs fizeram de tudo e muito mais; afinal, por onde se olha, você vê um disco ou música produzida, composta ou arranjada por uma dessas oito cabeças geniais!
    3-Os Mutantes
    Corriam os anos 60, quase entrando nos 70, e o Brasil ainda parecia estagnado na Jovem Guarda, até surgirem os Mutantes. Talvez, a primeira das grandes bandas de rock tupiniquins, que ensinou ao nosso país os efeitos da distorção, as sonoridades dos anos 70 e – por que não dizer? – os efeitos das drogas nos primórdios do rock progressivo. Ah, isso sem falar em Rita Lee; a Rainha do Rock Brasileiro, que começava ali sua trajetória.
    4-Sepultura
    Futebol, samba, mulheres, praias... E Sepultura! Sim, os metaleiros mineiros são até hoje a banda brasileira mais famosa no exterior. Ao longo de 20 anos de carreira, cantando em inglês, eles levaram a bandeira verde e amarela aos quatro cantos do mundo, dando uma nova e inédita face ao nosso rock’n roll. Não precisavam de mais nada para ocupar o quarto lugar.
    5-Os Paralamas do Sucesso
    O Clash fez. O Police fez. Mas foram os Paralamas que melhor resolveram o eterno namoro entre o rock e o reggae. O grupo que começou adolescentemente reclamando que “não pegava ninguém” acabou se tornando quase uma unanimidade, com seus teclados e metais tão bem encaixados ao peso do bom e velho “baixoguitarraebateria”. Tecnicamente, são provavelmente a melhor banda desta lista.
    6-Barão Vermelho
    Tem gente que torce o nariz. Dizem que a carreira-solo do Cazuza é muito melhor, que eles nunca teriam sido nada se não tivessem um vocalista filho do presidente da Som Livre... Conversa fiada. Uma banda de rock com blues nas veias, ou uma banda de blues mais roqueira que as demais, gerou uma das parcerias mais produtivas da nossa música: Cazuza/Frejat.
    7-RPM
    Talvez a coisa mais próxima que o Brasil tenha tido de uma “beatlemania”, o RPM foi revolucionário em vários aspectos. Em primeiro lugar, nunca uma banda brasileira teve tanto teclado e esteve tão próxima do rock progressivo. Em segundo lugar, eles jamais tiveram medo de ser comerciais, colocando, sem medo de ser feliz, um galã descamisado, como front man, sem deixar cair a qualidade do som. No fim, o grupo foi consumido pelas drogas e egos, mas suas vendagens absurdas e as legiões de fãs enlouquecidas não deixam o mito ruir.
    8-Secos e Molhados
    O disco de estreia. Os Secos e Molhados não precisaram de mais do que isso para virar mitos. Lendas dizem que suas pinturas de rostos inspiraram o Kiss. Não sei e sinceramente não acho que importe. Inovaram visualmente e musicalmente, com músicas que são, até hoje, verdadeiros hinos. Do riff contagiante de O Vira à letra genial de O Patrão Nosso de cada dia, tudo ali marcou época. Especialmente a fantástica voz de Ney Matogrosso.
    9-Ratos de Porão
    João Gordo diz que não é mais punk, e seus fãs o cobram por isso. Mas como esquecer das origens dessa banda, que surgiu em meio ao movimento proletário de São Paulo e conquistou o mundo? Como esquecer que eles foram a primeira grande punk do Brasil? Pois, se aqui, hoje em dia, seus shows não atraem mais de mil e poucas pessoas, lá fora os Ratos ainda são cultuados como referências do hardcore. E disso ninguém deve se esquecer.
    10-Mamonas Assassinas
    Eles não foram os primeiros e certamente não serão os últimos a misturar música e humor. Mas possivelmente são os melhores. Não conseguiam fazer músicas sérias e começaram a fazer piadas, liderados por um dos grandes imitadores do Brasil. Seu único disco de estúdio é, até hoje, um marco, com as melhores referências que se possa imaginar, trabalhadas por uma banda incrivelmente competente. A tragédia que lhes tirou a vida, às vezes influi em seu valor, mas como ouvir seu disco de estreia e não – no mínimo – respeitá-los?

    Fonte: Rock Brasileiro: uma lista das 10 maiores bandas http://whiplash.net/materias/melhores/195870.html#.UyT2FRxxQYE#ixzz2w5EYPvB1

    sábado, 15 de março de 2014

    Resenha - Anverso e reverso de um crime (Rafael Lovato)

    Editora: Novo Século
    Ano: 2004
    Páginas: 165

    Sinopse:

    Ao ver uma Bíblia negra depositada sobre o externo da vítima, a estranha arma do crime e a inexistência de um motivo, o delegado Set teve certeza de que o acontecimento daquela noite era somente o início. Mal sabia ele o vórtice de tétricos eventos em que adentrara. Um assassino meticuloso, inteligente e perverso, que não segue um padrão preestabelecido e que sistematicamente surpreende a polícia. Pior: não comete erros. Em seu enlaço, um delegado competente, tenaz e perspicaz, que desconhece derrota. Crimes sem explicação racional, envoltos numa aura mística e sobrenatural. Um bandido que parece nem mesmo existir. Um investigador que jamais imaginaria que as respostas estivessem tão próximas. E você, imaginaria? Atreva-se a adentrar o universo de Anverso e reverso de um crime e teste até onde sua racionalidade o levará.

    Opinião:


    A mistura de romance policial e fatos históricos ligados à religião já é quase clichê. Cabe ao autor dar um tempero. É o que Lovato fez nessa obra.

    O diferencial está na mistura com literatura fantástica, pois um ser medonho se apossa de um corpo e faz com que a resolução do crime seja algo totalmente surpreendente. 

    A parte religiosa se dá com a citação do apocalipse bíblico, que norteia as ações do bandido. Sete pessoas são assassinadas e cada crime se relaciona com os escritos das sete igrejas do Apocalipse.

    O investigador da trama tem um raciocínio muito rápido e se arrisca muito durante as investigações. Como já citado, o final é totalmente inesperado, apesar de haver elementos ao longo da obra que induzem a essa resolução.

    terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

    Resenha - Alta tensão (Harlan Coben)

    Editora: Arqueiro
    Ano: 2011
    Páginas: 271

    Sinopse:

    Uma mensagem anônima deixada no Facebook da ex-estrela do tênis Suzze T põe em dúvida a paternidade de seu filho. Grávida de oito meses, ela pede a ajuda de seu agente e amigo Myron Bolitar para descobrir o responsável por essa intriga e trazer de volta seu marido, o astro do rock Lex Ryder, que saiu de casa depois de ler o texto. 

    Descobrir o paradeiro de Lex não é tarefa difícil para um ex-agente do FBI. Mas, na mesma boate onde o encontra, Myron é surpreendido ao ver Kitty, a mulher que fugiu com seu irmão, Brad, e o afastou para sempre da família. 

    Tentando ajudar a amiga e reencontrar o irmão mais novo, Myron se vê preso numa rede de segredos obscuros que põe em risco as pessoas que ele mais ama. Agora, só a verdade poderá salvá-las. Mas, para que ela prevaleça, nenhuma mentira pode restar – seja ela de Suzze, Lex, Kitty ou do próprio Myron. 


    Nesta premiada história, Harlan Coben mais uma vez consegue construir uma trama envolvente, que fala de fama, ganância e rivalidade e surpreende por seu toque humano. Na aventura mais difícil de Myron Bolitar, seu passado vem à tona e, junto com ele, feridas que jamais se fecharão.

    Opinião:

    Primeiro livro desse autor que leio e já me surpreendi. Coben consegue unir a seriedade de uma investigação policial, entremeada por situações ilegais, mas que sabemos que acontecem por aí, com uma pitada de humor.

    Uma situação do passado, que podia ser facilmente evitada não fosse a personalidade forte dos envolvidos, é a chave do enredo desse livro. Questões familiares trazem à tona inveja, raiva e outras fortes emoções. O protagonista escapa de situações perigosas inúmeras vezes, sempre na tentativa de desvendar o mistério.


    Com a trama muito influenciada pelo lado psicológico, o autor nos propõe uma reflexão sobre como certas escolhas podem prejudicar nossas vidas por um longo, senão todo, tempo.