A segunda entrevista do blog apresenta hoje um gaúcho radicado em Curitiba: Fábio Guolo, autor de DRACO SAGA: O DESPERTAR!!!
Escritor e amante do rock n' roll, nos proporciona um bate-papo sobre os extraordinários assuntos do blog!!!
1. Quem é Fabio Guolo?
R.: Um cara normal, casado, trabalhador, metaleiro e RPGista (tá... nem tão normal assim... hehe...)
2. Como surgiu a ideia de publicar um livro? Algo ou alguém lhe inspirou?
R.: Quando tive a vontade de contar a história criada por mim para todo mundo, decidi que o melhor modo de fazer era escrever um livro.
3. Seu livro de estreia, DRACO SAGA: O DESPERTAR, trata basicamente da relação entre dragões, que na trama são seres superiores e humanos, que são inferiores. Qual a razão de utilizar essas figuras mitológicas em sua história?
R.: Simples: sempre fui afIccionado por dragões. Qualquer ser mitológico poderia ser usado com sucesso na minha trama, mas eu escolhi os Dragões porque sempre os admirei e os vi como superiores. Assim resolvi retratá-los como tal. É a minha versão dessas criaturas assim como vários autores tem suas versões de vampiros, lobisomens e outros seres fantásticos.
4. Com o convívio cada vez mais próximo, alguns dragões passaram a ter sentimentos característicos dos humanos, como o amor. Que mensagem você quer passar com essa transformação da personalidade dos personagens principais da trama?
R.: Que todos nós podemos ser e somos influenciados pelo meio que nos cerca, mesmo os mais arredios ou os mais fanáticos e até mesmo os mais rebeldes. É inevitável e acontece o tempo todo sem que percebamos. A história comprova isso, mas nem todos percebem.
5. Seu livro foi tema de polêmica, principalmente por tratar de questões religiosas. Sabemos que nem sempre as opiniões, visões e ideias expostas nos livros são as mesmas que o autor compartilha. Como você lidou com isso? Qual a sua real intenção ao abordar esse assunto?
R.: Minha real intenção é sugerir que os leitores reflitam e cheguem às suas próprias conclusões sem depender de pontos de vista corrompidos e deturpados por séculos de paradigmas moralmente impostos. É claro que eu já sabia que muitas pessoas não entenderiam a mensagem e outras até distorcê-la-iam. Felizmente aconteceu menos do que eu esperava, até porque a religião está longe de ser o tema central da história.
6. Um segundo trabalho já está a caminho? Poderia nos adiantar o conteúdo?
R.: Não só um segundo, mas um segundo e um terceiro. Até o fim deste ano lançarei o conto "A Baronesa" que conta a história da grande vilã do primeiro livro: Taramar. E no 1° semestre de 2012 vem o 2º volume da série, intitulado: "A Sentinela".
7. Você é um apreciador do rock n' roll. Como o blog fala de livros e desse estilo musical, apresente-nos suas bandas favoritas e quando surgiu a paixão pelo gênero.
R.: Bem... eu aprecio muito a vertente do Heavy Metal e seus subgêneros, mas não deixo de curtir os classicos também. Dentre minhas bandas preferidas estão os imortais Iron Maiden e Metallica (tudo deles me agrada); os mais pesados Death, Kreator, Arch Enemy (em suas fases mais recentes); Sepultura e tudo mais dos irmãos Cavalera (Conspyiracy/Soulfly) que representam o verdadeiro Heavy Metal Brasileiro; o progressivíssimo e supertécnico Dream Theater também figura entre minhas bandas preferidas; e eu poderia escrever páginas e mais páginas de tudo o que gosto, mas vou finalizar com a caçula de todas: Krucipha, um thrash metal moderno que aprecio bastante (www.krucipha.com).
8. Você tem ou já teve algum trabalho vinculado à música?
R.: Já. Fui produtor de eventos de rock de 2004 a 2009. Bons tempos!
9. Muitos dizem que o rock está acabando. Concordo com isso em dois pontos: primeiro, as lendas já faleceram ou estão velhas e, segundo, as bandas atuais que fazem sucesso estão muito voltadas ao pop. Você considera essa tendência do rock se misturar ao pop algo passageiro ou é consequência da modernidade? Por que não surgem mais ídolos como surgiam antigamente?
R.: Comercialmente o rock já é inviável faz tempo. Por isso a tendência de se misturar. A rebeldia que originou o rock não existe mais porque deixou de ser necessário lutar por liberdade em um mundo tão libertino como o atual. Nossos filhos e nossos netos terão a liberdade que nossos pais e avós jamais tiveram. Entretanto novas bandas e novos ídolos continuam surgindo sim, mas quem os idolatra são as novas gerações. Eu acredito que cada geração tem seus ídolos e os nossos certamente não serão os mesmos dos nossos netos.
10. Existe alguma letra do rock n' roll que tenha algo marcante pra você? Caso sim, cite a música e compartilhe um trecho dela.
R.: Várias! Muitas mesmo. Vou citar a que veio mais rápido a minha mente: Hallowed Be Thy Name - Iron Maiden. A letra é narrada em primeira pessoa por um condenado a morte a caminho da própria execução mostrando tudo que se passou na cabeça dele nos momentos finais. Acho a letra emocionante porque o condenado reflete sobre tudo o que fez de errado, demonstrando arrependimento e, no fim, se liberta de todo o sofrimento. O melhor trecho é o fim:
When you know that your time is close at hand.
Maybe then you'll begin to understand,
Life down here is just a strange illusion
Quando você sabe que seu tempo está contado
talvez então você comece a entender
Que a vida aqui embaixo é apenas uma estranha ilusão11. Deixe um recado para os leitores do blog.
R.: Tomara que gostem da entrevista e espero que leiam meu livro! Obrigado a todos e um grande abraço!
Escritor e amante do rock n' roll, nos proporciona um bate-papo sobre os extraordinários assuntos do blog!!!
1. Quem é Fabio Guolo?
R.: Um cara normal, casado, trabalhador, metaleiro e RPGista (tá... nem tão normal assim... hehe...)
2. Como surgiu a ideia de publicar um livro? Algo ou alguém lhe inspirou?
R.: Quando tive a vontade de contar a história criada por mim para todo mundo, decidi que o melhor modo de fazer era escrever um livro.
3. Seu livro de estreia, DRACO SAGA: O DESPERTAR, trata basicamente da relação entre dragões, que na trama são seres superiores e humanos, que são inferiores. Qual a razão de utilizar essas figuras mitológicas em sua história?
R.: Simples: sempre fui afIccionado por dragões. Qualquer ser mitológico poderia ser usado com sucesso na minha trama, mas eu escolhi os Dragões porque sempre os admirei e os vi como superiores. Assim resolvi retratá-los como tal. É a minha versão dessas criaturas assim como vários autores tem suas versões de vampiros, lobisomens e outros seres fantásticos.
4. Com o convívio cada vez mais próximo, alguns dragões passaram a ter sentimentos característicos dos humanos, como o amor. Que mensagem você quer passar com essa transformação da personalidade dos personagens principais da trama?
R.: Que todos nós podemos ser e somos influenciados pelo meio que nos cerca, mesmo os mais arredios ou os mais fanáticos e até mesmo os mais rebeldes. É inevitável e acontece o tempo todo sem que percebamos. A história comprova isso, mas nem todos percebem.
5. Seu livro foi tema de polêmica, principalmente por tratar de questões religiosas. Sabemos que nem sempre as opiniões, visões e ideias expostas nos livros são as mesmas que o autor compartilha. Como você lidou com isso? Qual a sua real intenção ao abordar esse assunto?
R.: Minha real intenção é sugerir que os leitores reflitam e cheguem às suas próprias conclusões sem depender de pontos de vista corrompidos e deturpados por séculos de paradigmas moralmente impostos. É claro que eu já sabia que muitas pessoas não entenderiam a mensagem e outras até distorcê-la-iam. Felizmente aconteceu menos do que eu esperava, até porque a religião está longe de ser o tema central da história.
6. Um segundo trabalho já está a caminho? Poderia nos adiantar o conteúdo?
R.: Não só um segundo, mas um segundo e um terceiro. Até o fim deste ano lançarei o conto "A Baronesa" que conta a história da grande vilã do primeiro livro: Taramar. E no 1° semestre de 2012 vem o 2º volume da série, intitulado: "A Sentinela".
7. Você é um apreciador do rock n' roll. Como o blog fala de livros e desse estilo musical, apresente-nos suas bandas favoritas e quando surgiu a paixão pelo gênero.
R.: Bem... eu aprecio muito a vertente do Heavy Metal e seus subgêneros, mas não deixo de curtir os classicos também. Dentre minhas bandas preferidas estão os imortais Iron Maiden e Metallica (tudo deles me agrada); os mais pesados Death, Kreator, Arch Enemy (em suas fases mais recentes); Sepultura e tudo mais dos irmãos Cavalera (Conspyiracy/Soulfly) que representam o verdadeiro Heavy Metal Brasileiro; o progressivíssimo e supertécnico Dream Theater também figura entre minhas bandas preferidas; e eu poderia escrever páginas e mais páginas de tudo o que gosto, mas vou finalizar com a caçula de todas: Krucipha, um thrash metal moderno que aprecio bastante (www.krucipha.com).
8. Você tem ou já teve algum trabalho vinculado à música?
R.: Já. Fui produtor de eventos de rock de 2004 a 2009. Bons tempos!
9. Muitos dizem que o rock está acabando. Concordo com isso em dois pontos: primeiro, as lendas já faleceram ou estão velhas e, segundo, as bandas atuais que fazem sucesso estão muito voltadas ao pop. Você considera essa tendência do rock se misturar ao pop algo passageiro ou é consequência da modernidade? Por que não surgem mais ídolos como surgiam antigamente?
R.: Comercialmente o rock já é inviável faz tempo. Por isso a tendência de se misturar. A rebeldia que originou o rock não existe mais porque deixou de ser necessário lutar por liberdade em um mundo tão libertino como o atual. Nossos filhos e nossos netos terão a liberdade que nossos pais e avós jamais tiveram. Entretanto novas bandas e novos ídolos continuam surgindo sim, mas quem os idolatra são as novas gerações. Eu acredito que cada geração tem seus ídolos e os nossos certamente não serão os mesmos dos nossos netos.
10. Existe alguma letra do rock n' roll que tenha algo marcante pra você? Caso sim, cite a música e compartilhe um trecho dela.
R.: Várias! Muitas mesmo. Vou citar a que veio mais rápido a minha mente: Hallowed Be Thy Name - Iron Maiden. A letra é narrada em primeira pessoa por um condenado a morte a caminho da própria execução mostrando tudo que se passou na cabeça dele nos momentos finais. Acho a letra emocionante porque o condenado reflete sobre tudo o que fez de errado, demonstrando arrependimento e, no fim, se liberta de todo o sofrimento. O melhor trecho é o fim:
When you know that your time is close at hand.
Maybe then you'll begin to understand,
Life down here is just a strange illusion
Quando você sabe que seu tempo está contado
talvez então você comece a entender
Que a vida aqui embaixo é apenas uma estranha ilusão11. Deixe um recado para os leitores do blog.
R.: Tomara que gostem da entrevista e espero que leiam meu livro! Obrigado a todos e um grande abraço!
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