É essa moça bonita aí ao lado =>
1. Quem é Liana Cupini?
Uma
brasileira apaixonada por livros e por sua cultura que descobriu escrevendo!
2. A ideia de se tornar
autora surgiu de onde? Quais as suas influências?
Eu me
tornei escritora por acaso. Sempre coloquei no papel minhas idéias e o meu
primeiro livro, Estigmas da Luz, surgiu de um desabafo.
Sou
apaixonada por livros, e leio desde sempre. Era daquelas crianças que iam na
Bienal todo o ano. Eu jurava que a Ruth Rocha me reconhecia sempre que
autografava um novo livro para mim. ;D
3. Quais foram suas maiores
dificuldades para publicar o livro? A sua obra foi bem recebida pelo público?
Meus
livros ainda são independentes, então posso dizer que a parte financeira é
complicada. Mas a receptividade do publico é o que não me deixa desistir. A
maior critica que recebo é que meus livros são curtos demais, rs!
4. O seu livro de estreia,
ESTIGMAS DA LUZ, aborda uma história fantástica de irmãos com poderes
especiais. Sobre eles, há um preconceito e também a manipulação de pessoas que
querem se beneficiar disso. Como foi a construção dessa trama?
Estigmas da luz é um livro que fala
de preconceito, de não aceitação, o que eu considero um tema bem legal e
complicado de se abordar. Acho que peguei um pouco da minha experiência (pois,
apesar de poucos acreditarem, eu sou parda e tenho orgulho da minha cor) e da
minha vivência.
5. ESTIGMAS DA LUZ teve sua
capa alterada. Qual a razão?
Estigmas
da luz é um livro de público Young Adult, mas a capa original fez com que ele
fosse classificado como esotérico por diversas livrarias. Dizem que não se pode
julgar o livro pela capa, mas como isso é o que acontece, resolvi deixar mais
claro o conteúdo do livro.
6. Seu segundo trabalho é um
chick-lit intitulado ANTES TARDE QUE MAIS TARDE. Nele você nos apresenta a
história de uma mulher que chega aos 30 anos e tem sua vida virada do avesso.
Qual a razão para essa mudança radical de gênero literário?
“Eu
prefiro ser essa metamorfose ambulante...”. Eu não escrevo apenas um gênero
literário, até porque tenho 3 livros infantis que devem ser publicados logo.
Gosto de variar e me aventurar.
O
ATMT é um Chick Lit que foi disponibilizado em e-Book gratuito para que o
público pudesse ter acesso a um livro nacional e comprovar que nossa qualidade
é a mesma que a dos estrangeiros, só que mais próxima da nossa realidade e
cultura.
7. Você é a fundadora do
grupo de escritores SELO BRASILEIRO, do qual tenho a honra de participar.
Conte-nos de onde surgiu a ideia de montar o grupo, o que ele representa e quais
os seus projetos.
O
Selo é um grupo de autores que tem como meta promover a nova literatura
nacional. Sempre que pensamos em literatura nacional, pensamos em Machado de
Assis, Clarice Lispector, que são clássicos. Mas pouco se fala sobre os novos
livros, lançados todos os meses, que ficam em prateleiras escondidas nas
livrarias. Queremos mostrar que temos qualidade e maior proximidade com o
leitor do que os estrangeiros.
Eu
sempre brinco com a mesma situação: o baile de formatura (Prom). Todo livro americano
juvenil tem o Baile de Formatura, evento mais importante do colegial. Mas não
temos isso no Brasil. Até temos o baile, mas não como é nos EUA, com limusine,
flor no braço, essas coisas. Imaginamos como seria, mas nunca viveremos essa
experiência.
8. Como você avalia o
mercado literário no Brasil atualmente? As editoras ainda dão preferência aos
livros estrangeiros? Que artifícios são necessários para inserir uma nova obra
no mercado?
Sei
que já avançamos muito, mas temos muito que avançar ainda. Hoje temos grandes
nomes como Talita Rebouças, Paula Pimenta, Eduardo Spohr e André Vianco. Mas em
poucos gêneros, e para um publico ainda relativamente baixo. Sonho em ver só
brasileiros ocupando a lista dos “mais vendidos” das livrarias.
9. Jogo rápido de literatura
e música:
A – Livro(s): são tantos,
é injusto ou uma enorme lista. Rs!
B – Autor(a): você quer
me complicar, né? Rs.
C – Gênero: Ficção, Chick
Lit, e muitos outros.
D – Obra que gostaria de
ler: Não quero mais brincar... rs
E – Obra que releria: Poucos
são os livros que eu não releria. Mas falta tempo até para os novos!
F – Cantor/banda preferida: Slipknot, Sistem of a Down, O Rappa, etc.
G – Música inesquecível: no momento, Snuff – Slipknot.
H – Artista falecido ou banda extinta que gostaria de
ressuscitar: Dúvida cruel entre Renato
Russo e Cassia Eller.
10. Pra finalizar, uma
mensagem aos leitores do LIVROS E ROCK N' ROLL.
Se pergunte quantos
livros nacionais você leu ultimamente e quantos livros estrangeiros. Que tal
equilibrar essa balança?
Se surpreenda com os
livros nacionais. Aposto que você não vai se arrepender!!
"Estigmas da Luz" é um livro lindo. Mágico e forte. E sim, ele é curto rs
ResponderExcluirÉ bom a dona Liana Cupini publicar a continuação logo ;)