O poema épico do Mío Cid é o
clássico mais importante da literatura espanhola.Trata da vida e atos do heroi
nacional Rodrigo Díaz de Vivar, também conhecido como Cid Campeador.
Os escritores mais importantes
do século XIV foram: López de Ayala, o príncipe Don Juan Manuel, sobrinho do
rei Alfonso X, cujo Livro dos exemplos do conde Lucanor e de Patronio foi o
primeiro livro de contos em espanhol, e o poeta satírico Juan Ruiz.
O renascimento e a época dourada da literatura espanhola
O espírito do renascimento
estava invadindo as letras espanholas e a Espanha estava se convertendo também
em um poder europeu dominante. No reino do imperador Carlos V, publicou-se a
primeira novela picaresca em 1554, o Lazarillo de Tormes, de autor
desconhecido.
Os últimos anos do século XVI e
a maioria do século XVII foram os melhores anos da literatura
espanhola,conhecidos como os anos dourados. A obra chave deste período é a
magnifica prosa que escreveu Miguel de Cervantes Saavedra, Don Quixote de la
Mancha..
Nestes anos também existiram
grandes dramaturgos como: Lope de Vega Carpio, Tirso de Molina, Guillén de
Castro e Bellvís, e Juan Ruiz de Alarcón. Calderón de la Barca foi o último e
provavelmente melhor escritor da época.
Literatura neoclássica
No século XVIII o
neoclassicismo francês influenciou enormemente a literatura espanhola. Houve
três autores que se destacaram dentro do decline literário, foram: Leandro
Fernández de Moratín, Ramón de la Cruz e o poeta Juan Meléndez Valdés.
O Romantismo
Com a morte de Fernando VII em
1833, o romantismo se propagou com muita rapidez, Era de origem dramática, mas
superficial. Os escritores mais importantes: Ángel de Saavedra, Duque de Rivas,
José de Espronceda e José Zorrilla e Moral, foram muito originais em suas peças
curtas..
Dois autores pós-românticos
importantes foram Rosalía de Castro (que escrevia em galego) e Gustavo Adolfo
Bécquer.
Movimentos de finais do século XIX e princípios do século XX
Benito Pérez Galdós dominou a
novela realista durante a segunda metade do século IX, mas Pedro Antonio de
Alarcón, José María de Pereda, Armando Palacio Valdés, Juan Valera e Alcalá
Galiano e Emilia Pardo Bazán também escreveram novelas de ficção muito importantes.
Mas foi na poesia onde se
obteve maiores conquistas. A lírica de Antonio Machado e do magnífico Juan
Ramón Jiménez são das mais importantes e finas da língua. José Moreno Villa,
Rafael Alberti, Vicente Aleixandre, Luis Cernuda, Jorge Guillén, Dámaso Alonso
e muitos outros formaram uma geração de poetas brilhante; mas a figura mais
cativadora desta época foi o poeta e dramaturgo Federico García Lorca.
Geração de 98
A finais do século os
escritores da Geração de 98 começaram a avaliar e revitalizar a vida cultural
espanhola. Migue de Unamuno, ensaísta, poeta, novelista e professor, enfatizou
o aspecto quixotesco dos valores espanhóis e exerceu grande influência sobre a
juventude espanhola. Azorín escreveu contos de grande qualidade. Ramón do Valle
Inclán impregnou suas novelas e obras de teatro do sentido poético do
fantástico e o raro. Pío Baroja e Nessi encheram suas novelas com um espírito
feroz que rejeitava os valores tradicionais e tratava de influenciar as pessoas
para que se "pusessem en movimento".
Desde a guerra civil até o presente
Durante a Guerra Civil muitos
escritores como: Salinas, Guillén, Juan Larrea, etc, tiveram que ir ao exílio.
Entre os novelistas que apareceram depois da Guerra está o Prêmio Nobel Camilo
José Cela, Carman Laforet e José María Gironella. Salvador de Madariaga foi
reconhecido como historiador e biógrafo. Nos anos 50 e 60 se viveu um regresso
à normalidade política e literária.
Alguns escritores de renome desde a II Guerra Mundial são: Max Aub,
Miguel Delibes, Juan Goytisolo, Ana María Matute, Rafael Sánchez Ferlosio, Luís
Martín-Santos e Gonzalo Torrente-Ballester; os poetas: Manuel Altoaguirre e
Gerardo Diego; e os dramaturgos: Antonia Buero Vallejo, Alejandro Casona e
Alfonso Sastre. Os escritores pós-franquistas refletiram em suas obras os
desenvolvimentos da Europa, entre os mais importantes se encontram: Juan Benet,
Carmen-Martín-Gaite, Eduardo Mendonza, Soledad Puértolas, Carmen Riera e Ana
Maria Moix. Entre os dramaturgos: Férnando Arrabel, Antonio Gala, Fermín Cabal
e Alonso de Santos. e entre os poetas: Ana Rossetti, Antonio Carvajal,
Guillermo Carnero, Jaime Silas e Antonio de Villena.
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