Os
primeiros textos da literatura dinamarquesa estão conservados de forma
incompleta: inscrições rúnicas e antigas canções heróicas produzidas, por volta
do ano 1200, pelo historiador Saxo Grammaticus.
Durante o século XII, começaram
a ser escritos em dinamarquês livros de leis e rudimentares tratados de
medicina. Entre as obras pertencentes à baixa Idade Média destacam-se Os Provérbios de Peder Laakle; o Lucidarius, um predecessor da
enciclopédia, e a Crônica do Rin
(1495), uma historia em verso sobre Dinamarca. As peças literárias mais
importantes deste período foram as canções e baladas populares.
Em 1550 foi publicada a
primeira Bíblia em dinamarquês e o bispo Peder Palladius retratou a vida
cotidiana dinamarquesa do século XVI. Os primeiros hinos escritos se devem a
Hans Sthen e as primeiras obras teatrais, a Hieronymus Ranch.
Durante o século XVII, o poeta
Anders Arrebo compôs seu Hexaemeron
(1661) e o bispo Thomas Kingo numerosos hinos que chegaram até nossos dias. A
obra em prosa que merece maior destaque é, possivelmente, as memórias de
Leonora Christina, filha do rei Cristiano IV.
Ludvig Holberg introduziu o
Iluminismo e entre seus contemporâneos Ambrosius Stub escreveu singelos poemas.
Mais importante foi o poeta e dramaturgo Johannes Ewald, além de Johan e Jens
Baggesen.
O romantismo surge com Adam
Gottlob Oehlenschläger, B. S. Ingemann, Johann Hauch e Steen Blicher, entre
outros. O romancista Meir Aaron Goldschmidt combinou elementos românticos e
realistas. Nesse período surgiram também duas figuras de relevo internacional:
Hans Christian Andersen, famoso por seus contos infantis, e o filósofo Sören
Kierkegaard.
Na segunda metade do século
XIX, aparecem o realismo e o naturalismo e a influência de Georg Brandes se faz
notar em Jens Jacobsen. Entre os simbolistas encontram-se o poeta Holger
Drachmann e os romancistas Henrik Pontoppidan, Hermann Bang e Gustav Wied.
A Revitalização da poesia
lírica na década de 1890 teve como protagonistas Viggo Stuckenberg, Ludvig
Holstein, Sophus Claussen, Johannes Jørgensen e Helge Rode.
No início do século XX
manifestou-se o nacionalismo e o realismo social na obra do poeta Valdemar
Rørdam e os romances de Jeppe Aakjaer, Martin Nexø e do ganhador do Prêmio
Nobel de Literatura de 1944, Johannes Jensen.
O expressionismo influenciou
poetas como Emil Bønnelyke, Tom Kristensen, Paul la Cour e Jens August Schade.
Os mais destacados prosistas da época do entre-guerras foram Martin Hansen e H.
C. Branner. A partir da obra de Karen Blixen, autora de fama universal, a
literatura dinamarquesa incorporou temas mitológicos e simbólicos.
Os escritores ligados à revista
Herética (1948-1953) cultivaram o
existencialismo, e os poetas Thorkild Bjiørnvig, Ole Sarvig e Ole Wivel
preocuparam-se com a situação do indivíduo no mundo moderno, do mesmo modo que
os romancistas Villy Sørensen e Klaus Rifbjerg. O teatro dinamarquês
contemporâneo aparece representado pelas obras de Kaj Munk e Kjeld Abell.
Hey Marcio
ResponderExcluirMuito interessante o texto.
Infelizmente, nunca li nada relacionado à literatura da Dinamarca.
Quem sabe futuramente...
Obrigada por participar das promoções do Obsession :D
Não sei o que houve, mas não estou conseguindo seguir aqui =/
Nana - Obsession Valley
Oi, Nana!
ExcluirObrigado pela visita e pelo comentário. Talvez você até já tenha lido algo de Hans Christian Andersen na infância. Ele é famoso pelas histórias infantis que criou, como A PEQUENA SEREIA, O SOLDADINHO DE CHUMBO e O PATINHO FEIO.
Caso não consiga seguir o blog, curta a página no Facebook :)
isto esta uma bela merda
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