sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Literatura pelo mundo - Irã


No segundo milênio antes de Cristo, na parte setentrional do Irã já se conhecia uma forma rudimentar de escrita cuneiforme. E na parte Oriental já havia literatura oral: profana e religiosa.

O Império Persa dos Aquemênidas (600-300 antes de Cristo) estendeu-se desde a antiga Mesopotâmia até a Índia, do Mar Cáspio ao Golfo Pérsico. Abrangia grande parte do continente asiático. A literatura profana constitui-se de registros dos reis aquemênidas e seus feitos.

É nessa época que surge o Profeta e Reformador Religioso Zaratustra. Suas pregações depois são compiladas no famoso livro Zend-Avesta, o estilo lembra um pouco os Rig-Vedas, os mais antigos Vedas da Índia. A dinastia dos aquemênidas termina com a chegada de Alexandre, o Grande, trazendo a cultura grega. Mas, curiosamente, ao sair da Índia, Alexandre deixa nessa vasta região o “governador” Menandro que gostava de filosofia.

Culturalmente falando o Budismo já era uma forte presença nessa região, século dois antes de Cristo, e surge então um famoso livro: As perguntas do Rei Milinda, que retrata o diálogo entre este “governador” Menandro e o monge budista Nagasena. Milinda é a pronúncia do nome grego Menandro. Ou seja, a literatura iraniana contemporânea tem como base o Zend-Avesta de Zaratustra e As Perguntas do Rei Milinda, um clássico do budismo.

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