sábado, 8 de dezembro de 2012

Relembrando as bandas - Europe


A história do Europe começou em 1979, na Suécia, quando uma pessoa com o nome de Joey Tempest formou um grupo chamado "Force". Um ano depois, o Force gravou sua primeiro demo-tape. Até então, a banda consistia em Joey Tempest(vocals), John Norum(guitars), Peter Olsson(bass) e Tony Reno(drums).
Mesmo sendo talentosos, a demo-tape não obteve uma resposta positiva das companhias gravadoras e após um ano de esforços, Peter Olsson decide deixar a banda, mas é substituído por John Leven no baixo.
Eis que a persistência vence e em 1982, o Force obtém a primeira grande oportunidade, conquistando talento e contestação dentro do rock com a gravação de seu primeiro LP.
Foi exatamente nesta época que a banda decidiu mudar seu nome para "Europe". O Europe era formado por Joey Tempest(vocals/keyboards), John Norum(guitars), John Leven(bass) e Tony Reno(drums). Com este time a banda lança seu primeiro álbum intitulado "Europe", que consiste em um rock/hard muito bem arranjado e com as guitarras afinadas de John Norum, que, embora estivesse no início de sua careira, já mostrava potencial para ser o que é hoje, ou seja, um guitarrista fenomenal.
Em 1983, a banda ganhou atenção no Japão e isto começava a provar a rápida aceitação ao som concebido pelos suecos. Um ano após, Mich Michaeli foi recrutado para tocar teclados pois até então, era Joey Tempest o responsável por tal. Mich é um excelente tecladista que sempre adotou, no Europe, um estilo moderno e sem exageros para arranjar melodias únicas e bem posicionadas no contexto musical. Seguindo em frente, o Europe gravou seu segundo álbum intitulado "Wings of Tomorrow", o qual eles ganharam uma grande quantidade de fãs que os seguiam na Escandinavia e Japão. Este trabalho se apresentava de uma maneira mais madura e profissional que seu antecessor e consiste em um rock/hard. Nele, está contido um dos maiores sucessos do Europe, ou seja, Open Your Heart. Mesmo ganhando atenção na cena, Tony Reno decide sair da banda e é substituído por Ian Haugland, um baterista que sem encaixou exatamente no estilo adotado pelo Europe.
Em 1986, o mundo sofreu um forte abalo pois foi neste ano que o Europe  deu seu maior e definitivo passo, ou seja, lançou o magnífico The Final Countdown. A faixa título vendeu mais de 8 milhões de cópias e o álbum também vendeu mais de 6 milhões em todo o mundo. Com este resultado, The Final Countdown pode ser facilmente considerado como um best-seller do rock. A banda fez enorme sucesso na Inglaterra e USA. Músicas como "Rock the night", que possui refrão e riffs inesquecíveis; "Carrie" que teve grande aceitação em rádios por ser uma linda balada; o peso do hard rock contido em "Danger on the track", a maravilhosa ninja "Cherokee", com uma linda melodia hard e que traz uma letra sobre os índios com o mesmo nome da música. Enfim, nada que tire 1% de mérito alcançado com este lançamento. Vale dizer que a partir deste álbum, o Europe  transformou-se em um fenômeno incontestável em todo o mundo e seus shows respondiam por si só com arenas absolutamente lotadas. Porém, pelo que consta, John Norum teria abandonado a banda antes de sair em turnê e para o seu lugar, entrou o excelente guitarrista Kee Marcello. Sua participação está presente no vídeo The Final Tour. Sobre o vídeo, vale dizer que o mesmo mostra a banda em um estado de inspiração absoluta. Incrível o potencial de Joey Tempest como vocalista e além disso, as músicas que fazem parte deste registro são memoráveis. Levando-se em conta que a tour é do álbum The Final Countdown, a maioria das músicas representa esta fase. O Europe, com este vídeo, mostrava ser uma banda de desempenho impecável em situações ao vivo. Kee Marcello também deu seu recado e provou ser tão bom, ou melhor, que John Norum. Simplesmente incrível ao tocar sua guitarra e ao fazer uma sessão solo com fragmentos de música clássica, como é o caso de "Sting of the Bumblebee".
Em 1988, a banda decidiu seguir o mesmo rumo do álbum antecessor e o resultado foi "Out of this World", que apresentava Kee Marcello(seu verdadeiro nome é Kjell Lobvom) em sua primeira situação de estúdio. O single da música "Superstitious" foi um grande sucesso nos USA. Sobre o álbum, é importante dizer que seu estilo trazia uma banda perfeita em seus instrumentos. Inclusive, existe uma regravação para Open Your Heart(original de Wings of Tomorrow) que é bem melhor que a original, pelo menos no que diz respeito ao peso. Fazendo seu tradicional hard rock com teclados soberbos e vocais exatos, os maiores destaques são, sem dúvidas, "Open your heart", "Superstitious", "Let the good times rock", "More than meets the eye", a rapidez e o peso de "Ready or not" e a maravilhosa "Sign of the times". As duas baladas, "Tomorrow" e "Coast to coast", também agradaram rádios e baladeiros profissionais. Porém, o maior destaque do álbum acaba sendo o desempenho de Kee Marcello. Sem sombra de duvidas, a melhor guitarra já contida em situações de estúdio no que diz respeito ao Europe.
Em 1991, após muita discussão, é lançado seu novo álbum chamado "Prisioners in Paradise". Foi o primeiro álbum da banda a conter alguns efeitos em estúdio e a banda decidiu por apostar num estilo mais sujo e pesado de fazer hard rock. "Seventh signs", "Bad blood", "Halfway to heaven" e faixa-título provam isso. O maior sucesso deste álbum está novamente em Kee Marcello que consegue soar fantástico, já Joey Tempest "sujou" sua voz e passou a cantar com menos agudos limpos. Talvez a música "Girl from Lebanon" seja a mais bela e pesada do álbum.
Em 1993, Joey Tempest resolve soltar no mercado uma coletânea chamada "Europe 1982-1992" que traz seus maiores sucessos gravados desde o início de sua carreira. Após isso, os membros da banda decidiram parar de tocar juntos e cada um seguiu seu rumo. Mich Michalei, John Leven e Ian Haugland começaram a tocar com Gleen Hughes, Kee Marcello embarcou em sua carreira solo, Joey Tempest também seguiu sendo solo e seu último álbum foi Azalea’s Place. Sobre John Norum, que já havia saído muito antes do Europe, cabe dizer que o mesmo, desde então, vinha lançando trabalhos solos e que o mais relevante em sua história foi Face the Truth(1992) com Gleen Hughes nos vocais, Peter Baltes(ex-Aceppt) no baixo e Hempo Hilden na bateria.


Fonte: http://whiplash.net/materias/biografias/038521-europe.html#ixzz2EU8QRZwY

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