quarta-feira, 8 de junho de 2011

Resenha - O arquiteto do esquecimento (Marcos Bulzara)

O arquiteto do esquecimento - Marcos Bulzara

Sinopse

Doran Visich cresce numa comunidade rural no interior da Polônia, enfrenta a crueldade dos campos nazistas, consegue escapar, refugia-se na Áustria, foge para os Estados Unidos e trabalha clandestinamente numa gigante farmacêutica enquanto busca desesperadamente se reencontrar com o seu passado. Quando a vida parece lhe sorrir, ele se vê obrigado a recorrer a um perigoso plano e mergulha num estado de coma que o “apaga” por quase meio século. Ao despertar ele terá respondidas as questões que transformaram a sua história. Quanto tempo alguém é capaz de esperar pela resposta que poderá mudar a sua vida? Doran Visich esperou quase 100 anos! O passado, enfim, revelará a verdade que ele não conhecia. A trama arrasta o leitor numa profusão de intrigas, perseguições, assassinatos, chantagens e reviravoltas impressionantes que conduzem ao final surpreendente. O Arquiteto do Esquecimento - uma história de ódio e perdão; de perseverança e regate; de esperança e salvação.

Opinião:

Sem dúvida uma das melhores obras da literatura nacional que já li.

Uma narrativa que vai da década de 30, no período anterior ao da Segunda Guerra Mundial, até o ano de 2038, mostrando detalhes da vida de pessoas que passaram pelos horrores dos campos de concentração nazistas e que mais tarde reaprenderam a viver.

O texto nos traz lições de vida e mostra o quanto somos pequenos diante de certos acontecimentos que surgem em nossas vidas e mudam o rumo de tudo. Pessoas próximas saem de nosso convívio para, talvez, nunca mais voltar. Mas elas estão com a gente o tempo todo, instintivamente nos guiando e mostrando que a vida é bem mais que uma simples brincadeira de criança, uma namoro de adolescência, um primeiro emprego, um diploma.

O personagem principal, Doran, é emblemático e carrega consigo uma emoção fortíssima, que transcende as páginas e toma conta do leitor. Vivemos com ele as angústias página por página.

Aquela faixa amarela lá no topo esquerdo superior da capa não é exagero: BEST SELLER.


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